Em nada igual somos,
Nem em gostos,
Nem em comportamentos,
Nem em palavras que trocamos.
Somos o branco e o preto,
No qual o branco nao sou, nem o preto,
Sou uma mistura das duas cores,
Porque perfeita não sou.
Porque falamos do amanhecer,
Ao adormecer,
Sem que haja um entristecer.
Diferentes somos,
Como cada letra
Que nessa palavra existe.
E mesmo que tristeza exista.
Haverá na minha memória uma lembrança,
De ti que preciste
Passamos um pelo outro,
E por vezes nem um olhar há,
Não é por não nos vermos,
Mas tb nao sei explicar de que será.
Marcaste por dentro,
Como se escrevesses com tinta permanente,
Que nunca saírá.
Mas que com o tempo passará.
Somos divergentes em tudo em nada,
Porque já demos o tudo e o nada.
Gostar nunca haverá,
Com pena minha no antecente,
Mas agora é-me indiferente.
Delicado às vezes o és,
Tão subitamente,
Noutra pessoa te tornas,
Que enfraquece minha alma,
Assim tão de repente.
Somos oposto, diferentes e iguais.
Adoro sorriso teu ver,
Porque sei que poucos são,
Gosto de te falar,
E não ter que te dizer não.
O branco e o preto somos,
Mas que nunca ambos cinzentos nos tornaremos.
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