terça-feira, 22 de março de 2011

O Meu Sonho

O homem que sonho é basicamente inatingível,
Ainda bem que assim o é, e que seja feliz mesmo que comigo não seja.

O que sonho com ele é inevitável,
E só ele sabe que com ele sonho ficar.

Gostar: sim, não, talvez?
Algo que nunca ficou revelado.
Sei muito mais do que devia,
Mas isso não será contado.

Porque tu és uma das minhas alegrias.

Eu de segredos vivo,
Mas de recordações (re)vivo.

Lembras-te do olhar que fazia?
Nem eu sei porque acontecia.
E agora que estou a pensar,
Nunca antes de alegria falei,
É para veres que por em ti lembrar,
Mudei.

E quando vires que de ti escrevi,
Quero que saibas que com muito respeito assim o fiz!

Em vão...

Sacrifícos em vão o foram,
e muitas horas de sono embora.
Nunca reconhecido o valor,
Porque nunca perceberam minha dor.
Pessoas que não percebem,
Ou não querem perceber.
Nunca de tudo falei,
E assim sempre o farei.
Porque nunca ouve ninguém em quem totalmente confiei.
E ainda bem que assim o fiz,
porque sei que nisso não errei.
Ilusões atrás de desilusões,
Esforços para melhores relações.
Mas em nada serviu,
E voltou tudo de onde surgiu.

Dor...

Há dias que uma pessoa tava melhor quieta e calada...
Porque há palavras em troca que são piores que bofetadas,
A minha vida é assim,
Um trauma na infância,
Uma morte na adolescência,
Uma descoberta de uma doença,
Com pouco mais de um ano de esperança,
Uma outra doença em que não havia ferida,
E ao longo desses acontecimentos
De vez enquanto ainda violência havia,
Tempo à espera de melhores dias,
E com o passar desse tempo percebe-se de quem bem, nos queria,
Gostar de alguns e pedir para não fazer sofrer,
Mas logo isso tinha que acontecer.
Sozinha, neste mundo repleto de gente,
Ninguém saberá o que vai na minha mente.
Desiludida estou, com pessoas e com a vida,
Porque quando mais preciso é quando vejo que estou perdida.
Eu sei que sou forte,
mas não infalível à morte.
Só preciso de um pouco de paz,
E de lágrimas perder até ser capaz.
Se realmente queria que escrevesse,
Assim o fez para que isso acontecesse...

segunda-feira, 21 de março de 2011

Opostos

Em nada igual somos,
Nem em gostos,
Nem em comportamentos,
Nem em palavras que trocamos.

Somos o branco e o preto,
No qual o branco nao sou, nem o preto,
Sou uma mistura das duas cores,
Porque perfeita não sou.

Porque falamos do amanhecer,
Ao adormecer,
Sem que haja um entristecer.

Diferentes somos,
Como cada letra
Que nessa palavra existe.

E mesmo que tristeza exista.
Haverá na minha memória uma lembrança,
De ti que preciste

Passamos um pelo outro,
E por vezes nem um olhar há,
Não é por não nos vermos,
Mas tb nao sei explicar de que será.

Marcaste por dentro,
Como se escrevesses com tinta permanente,
Que nunca saírá.
Mas que com o tempo passará.

Somos divergentes em tudo em nada,
Porque já demos o tudo e o nada.

Gostar nunca haverá,
Com pena minha no antecente,
Mas agora é-me indiferente.

Delicado às vezes o és,
Tão subitamente,
Noutra pessoa te tornas,
Que enfraquece minha alma,
Assim tão de repente.

Somos oposto, diferentes e iguais.

Adoro sorriso teu ver,
Porque sei que poucos são,
Gosto de te falar,
E não ter que te dizer não.

O branco e o preto somos,
Mas que nunca ambos cinzentos nos tornaremos.