segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Vou vencer


A minha força deixou que a tua prevalecesse
Dei-te ânimo, e afundei
A minha pena, que a ti pertencesse
Porque foste causa, magoei (me)

Lutei, cansei e virei a página
Mais uma vez, cai, sofri e levantei
Agora vou comigo renascer
E sei que tudo vou vencer

Foste prova, que é igual
Apenas manipulam
Todos fazem para ter o surreal
A todos iludam

Sou muito mais do que avalias
Mas nem tanto.
Sei, que afinal não valias
E não vou ficar neste pranto.

Leve como um pássaro agora estou
Não sei bem a causa, mas tudo o vento levou
O sol nasceu de novo para mim
E não vou ficar mais triste, assim

Atrás das costas é onde estás
Porque feliz sei que não és capaz
De ter o que eu apenas tenho,
Eu mesma , é como me mantenho.

Leve e suave, é o tempo que passa
Mas nem assim esta dor passa
Vou cegar-me ao ver
Vou incessantemente continuar a vencer

EM

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Apática


Meramente me vou apagar
Fazer-me esquecer,
Quero ir e nunca mais voltar
Quero ir e não regressar

Apática, é como estou
A minha cabeça anda a derivar
Não sei mais como sou
Ando, sem saber andar

Descarrego em quem não devo
Mas mais não sei fazer
Só precisava da sorte de um trevo
E de uma estrela para me proteger

Não sei se é dor,
Não sei se é domínio
Mas é assustador
O meu único raciocínio

Vou fugir, e desaparecer
Sou apenas a que não quer ver
Vou apagar a minha lembrança
Porque quero ainda ter esperança

Não pela outra parte
Mas sim pelo que ainda mereço
Não és peça da minha arte
Nem sequer te conheço.

Enfim, vou derivar
Noutro além
Vou apenas viajar
E voltar sendo ninguém.

EM

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Fingir

Chorar sem motivo.
Ou faz sentido?!
Inventado pela imaginação.
E fluindo até ao coração.

Será que não passa de mera ilusão
Ou apenas por um sim ou não
Derramar deveras
E sorrir para enganar

Sou eu que nada sou
Sei que sim
Nada sou e nada tenho
Sou meia assim. Afim.

Porque comigo ficar?!
Só verdadeira fui
E não mostro ser quem não sou
Nem que acabou

Vou no caminho a  pensar
Porque assim fui feita?
Não quero mais acordar
Não quero mais, estou desfeita.

Simplesmente fingir dói.

EM

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Especial

Sabes?
Eu sei!
Sempre soube,
Mas agora tenho certeza.

Não estás presente
Mas também não estás sem mim
Somente vives,
Dentro, assim.

Não amas o que sou.
Eu sei e soube
Mas também sei
Que não é só.

O que passou não é lição.
Falhei, eu sei, a idade não era a mesmo de hoje.
E mesmo assim os meus enganos não são condenáveis,
De uma sentença nem do motivo porque foges.

Não julgues pelo que foi
Nem pelo que as criaturas possam expressar.
Se sou o que te faz bem
Deixa o teu peito manifestar.

Eu aceitar-te-ia com todos os desacertos.
Defeitos do passado e do presente.
Não é por isso que te tenho menos em mente
Não é por isso que eu acredite que os outros estão certos.

Serás continuamente, quer queira quer não,
O inventado mais marcado
O pelo qual ,mais um não foste
Aquele que diferente, mas igual
Por muito que mal seja tratado
Meu coração, terá sempre um gosto.
Conhecer-te foi magistral
E certeza eu tenho, és Especial.

EM