quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dez/sete

Bem digo e tenho consideração
Que tudo acontece, por alguma razão,
Até posso estar a fazer confusão
Mas é assim a minha opinião.

Dezassete vezes tropecei,
E uma vez a mais me levantei
Sempre me seguiste ,
E por mais que tente, não consigo despiste.

Fazes parte de mim
Está-me na vida
Serás meu até ao fim
Porque foste tu que me deste vida

Ainda desejo ou não
De tal coincidência
É tudo uma complicação
Que faço na minha consciência

Até gosto de ti
Nesse dia que foi dor e alegria
Vivo contigo
Eternamente até ser dia.

Ps: O Meu Número!

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ó Saudade

Nada nesse mundo tem mais toneladas
Do que se ter Saudade.
Tudo isto faz-me ficar calada.
Só por não te ter, ó saudade.
 

É sentimento abstrato
Que esmaga o peito como se fosse concreto.
É sentimento
nefasto
Que nos põe neste afasto.



Transforma poucas horas em cortes profundos,
Que se
pousa bem lá no nosso fundo.

A saudade nos afoga
Com as águas calmas do passado,
A saudade sufoca
Com  as lágrimas passadas.


Desfoca o presente e congela o futuro
E faz-nos pensar que tudo é duro.

A saudade transforma qualquer música
Em motivo para pensar naquilo que partiu
Mas que dentro do Ser nos fica
Mesmo não sentindo, chora-se porque já se viu

A saudade enlouquece,
Faz o mundo todo ter uma só cara e nenhuma cura.
A saudade não aquece e faz sentir nossa alma em loucura.

É o medo de perder uma peça no meio da multidão
É o nunca mais encontrar outro alguém que encaixe tão na perfeição.

Saudade é temer a vinda do novo
E teimar em achar  o velho.


Saudade é emoção indivisível,
Razão incontestável para relembrar,
O gosto inesquecível
Daquela pessoa que nos fez chorar


Que mudou nossos passos e gestos
E hoje, infelizmente nos considera gasto.


A saudade é a sombra maldita que não precisa da luz solar
Para nos seguir por cada calçada da vida, é pior do que tropeçar
É uma dor imensurável e sufocante
É tudo o que por dentro se sente.