sexta-feira, 16 de novembro de 2012

MATCM

Lembro de quando era pequenina chorava pela tua dor, não sendo eu a personagem principal chorava porque de qualquer maneira me afectava a mim também, custava-me ver quem eu mais amava e amo sofrer como sofria.
Sabia que eu dava forças a essa pessoa, só pelo simples facto de ter nascido. Mas mesmo assim eu chorava sem perceber a dor que passavas.
Vi com os meus olhos muitos erros dos meus, coisas que nem imagináveis são.
Desde pequenina que tive que viver com o esconder dessa fase de vida e sinto depois te “tantos” anos orgulhosa por saber que nunca corrompi a palavra dada à pessoa que mais amo neste mundo.
Agora cresci e vivo as minha próprias experiências, erros, vivências, agora sou dependente da vida que levo e que quero levar, faço as minha escolhas que sei que por vezes não são as mais acertadas.

Gostava de viver em criança e saber ouvir os concelho dos outros. Saber ser submissa a quem me criava e amava. Podia não ser as ordens que queria mas agora vejo que foram as mais certas.
Sei, ou melhor faço uma ideia do que sofreste para me dares o que tive. E sei que tiveste de dar amor a dobrar pela pessoa em falta. Nunca me senti verdadeiramente amada pela tua pessoa, mas não ponho em causa o Amor que me tens, pois se comparar o Amor que por ti sinto, sei que o teu estará bem perto ou até mais longe.
Aprendi a ser sorridente porque é assim que sempre me tentaste mostrar, sei que evitavas chorar à minha frente. Não porque tenha dado conta,de te ver chorar, mas porque cresci e percebo que tudo o que passaste não poderia ter sido sem muitas lágrimas derramar.
És forte a todos os níveis, e o meu sonho é ser como tu, fizeste tudo da melhor maneira sempre pensando em ti e muito mais em nós, e nunca te julgarei porque foste sempre um exemplo a seguir.
És pessoa do bem e é-me difícil perceber como consegues ser assim, porque vejo só pessoas, ou via, a fazer-te mal. Tu só fizeste bem a quem sempre mal te fez e admiro essa tua virtude de perdoar, mesmo erros imperdoáveis que sei que ninguém perdoaria.
Conformaste-te com o que a vida te deu, e és a Grande Pessoa que és hoje, talvez pelas peripécias que passaste ao longo da tua vida.
Cresceste sem um elemento fundamental e mesmo assim conseguiste ser a pessoa mais perfeita que tenho.
Por ti colocaria as mãos no fogo e se assim preciso fosse, dar-te-ia a vida porque o Meu Amor por ti é incondicional e imesurável .
Não sei porque te escrevo e sei que também não vais ver que o escrevi para ti, Só se um dia o leres.
 Sei que as minha palavras nunca chegarão para agradecer o que me deste e o que não deste, sei que nunca chegarão para nada, mas o mais importante não está no papel mas sim dentro de mim, porque tudo o que é verdadeiro tem mais valor e o meu interior é o que tenho de mais verdadeiro.
Amo-te Hoje, Amanhã e Sempre!

EM

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O Imaginário


Chamo te assim porque não sei que nome te dar
Sim tu, porque mais ninguém quero afastar

Aquele, em que senti paixão
Agora apenas consigo ter desafeição.

Tenho repugnância de ti e do teu falar
Como é possível tanto mudar?
E não, nunca me vais entender
Porque nunca na realidade me vais conhecer.

Nunca mais saberás de mim
Não terás conhecimento como te prezei
Nem nunca conhecerás o tão forte que foste assim.

Jamais meu amigo foste
E nunca o serás
Depois de o sentimento posto
É que sabes dizer que te vais

Odeio-te porque me fazes chorar.
E eu detesto-te por isso.
Só te posso detestar

Já não é a 1ª vez que o fazes.
E é doentio o que sinto sem cessar
Desaparece e ajuda-me a desprezar.
Como tu o fazes com o que sentes.

Não suporto ter que te olhar
Não aguento ter que te odiar
Eu que sempre te admirei

Eu sei porque se odeia alguém
Agora percebi, porque, aconteceu esta sensação
Esta noite, odeio-te pois, de tanto te contemplar
Pensei eu, que nunca irias falhar
Equívoco o meu, que me fez chorar
E de ti não gostar até mesmo detestar.

Tudo o que descobrires nada de mim será,
Nada de mim sairá.
Pois para sempre o imaginário serás.


 EM

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Ponto final

Como é possível gostar de alguém
E quase só me fazendo bem
Consigo eu quase odiar
Só apetece ter que te evitar

Faço-o, mas não por completo
Porque não mereces este decreto
Mas e por ti que escrevo ainda
E não sei se é assim que finda
Até teu simples olhar agora me irrita
Não sei se é toleima ou fita
Perdeste me por completo que nem tua amiga consigo ser.
Só o consigo fingir e parecer  ser.
E é por estas e por outras que deprimente fico
É por estas e por outras que por ti desisto.

Existem pontos final
E esses mesmos são para serem usados
Portanto aqui fica o meu.

EM