sábado, 22 de outubro de 2011

Trai, (ção)

Cada lágrima caída,
É um sorriso perdido,
Cada pessoa traída,
É como um copo partido.

Mágoa que dói interiormente,
Tempo sumido sem sentido,
Realidades que acontecem, infelizmente,
É como desejo de ser consumido.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Felicidade

De todas as mulheres que fui, nunca felicidade encontrei na mulher que era quando criança ainda permanecia. Ignorância era na altura a minha maior felicidade.
Mas mulher que hoje sou e que com nada pagará a minha inocência do passado, para novamente feliz vir a ser.
Mulher que cresceu forçada pelos vida, e pelos anos acrescidos.
Quero voltar a ser criança,
Quero novamente ser sinónimo de esperança.

Leal

O que é nosso a nós retornará
Como nunca tive,
Nunca meu existirá.

Algo que me pertence
Mas que dona não sou,
É como ir,
E saber que não vou.

É ter certeza do futuro
É julgar que nada é duro.

É saber que se voa
É clamar no meu peito até que doa.

É guardar silêncio das palavras audíveis
E mostrando os afectos mais invisíveis.

Alegria dos sorrisos esboçados
Mas desfazendo se de sentimentos guardados.

Falso é quem parece
Certo é quem permanece.

Chantagem do surreal
Mas provando que sou leal.

Não digo

Muito mais do que sei
É o que eu não digo
Somente tenho uma boca
e dois de ouvido.

Para não dizer que não
Também sim não falo
Para mágoa não avistar
Assim me calo

Nem tudo que penso comento
Por nem tudo ser certeza
Pois só me contento
Com algumas palavras de delicadeza

sábado, 15 de outubro de 2011

Eu sei...

Sem amor sei que é
Mas duro saber ser-se 2ª opção,
Enquanto não lembras
Eu tento armar solução.

Indecente fisionomia,
Daquele gesto sem noção,
Mas que nada previa,
Que tudo era feito com repulsão.

Da sensibilidade sentida,
Como possível é, tanta oposição,
Provavelmente por ter sido ferida,
E de trocas de opinião.

Deprimida assim é alguns dias,
Existência da minha presença,
Despedaçando as minhas alegrias,
Impondo a minha sentença.