quarta-feira, 7 de novembro de 2012

O Imaginário


Chamo te assim porque não sei que nome te dar
Sim tu, porque mais ninguém quero afastar

Aquele, em que senti paixão
Agora apenas consigo ter desafeição.

Tenho repugnância de ti e do teu falar
Como é possível tanto mudar?
E não, nunca me vais entender
Porque nunca na realidade me vais conhecer.

Nunca mais saberás de mim
Não terás conhecimento como te prezei
Nem nunca conhecerás o tão forte que foste assim.

Jamais meu amigo foste
E nunca o serás
Depois de o sentimento posto
É que sabes dizer que te vais

Odeio-te porque me fazes chorar.
E eu detesto-te por isso.
Só te posso detestar

Já não é a 1ª vez que o fazes.
E é doentio o que sinto sem cessar
Desaparece e ajuda-me a desprezar.
Como tu o fazes com o que sentes.

Não suporto ter que te olhar
Não aguento ter que te odiar
Eu que sempre te admirei

Eu sei porque se odeia alguém
Agora percebi, porque, aconteceu esta sensação
Esta noite, odeio-te pois, de tanto te contemplar
Pensei eu, que nunca irias falhar
Equívoco o meu, que me fez chorar
E de ti não gostar até mesmo detestar.

Tudo o que descobrires nada de mim será,
Nada de mim sairá.
Pois para sempre o imaginário serás.


 EM

1 comentário:

Unknown disse...

sei que nao tenho que me justificar, mas este texto quero que saibam que não é 100% realidade pois na verdade não odeio ninguém, só quis demonstar e mostrar um pouco do sentimento que é o ódio. sem nc por ele passar.
Espero que tenham gostado. :)