O que é nosso a nós retornará
Como nunca tive,
Nunca meu existirá.
Algo que me pertence
Mas que dona não sou,
É como ir,
E saber que não vou.
É ter certeza do futuro
É julgar que nada é duro.
É saber que se voa
É clamar no meu peito até que doa.
É guardar silêncio das palavras audíveis
E mostrando os afectos mais invisíveis.
Alegria dos sorrisos esboçados
Mas desfazendo se de sentimentos guardados.
Falso é quem parece
Certo é quem permanece.
Chantagem do surreal
Mas provando que sou leal.
Sem comentários:
Enviar um comentário