quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Imperfeito

E porque Choro ao te ver
Tu que não tens nada a valer
Destruidor de sonhos
Caçador de desgostos

Eu até que sabia
Mas nem sempre quis acreditar
Todos diziam
Só eu não quis olhar

Confiança abalada
Nunca mais torna a mesma
Cometer duas vezes o mesmo erro
E fica a dor às resmas

Tanto se faz como se fez
Eu sei que é assim que vês
Luta um bocadinho pelo que queres
Faz acontecer, podes em mim crer

Eu já deveria saber
Pelo exemplo de trás,
Afinal são o mesmo
Em  dois corpos diferentes
Unidos pelo mesmo

Posso, bem não estar
Mas tu pior te pões
Pensa nisso e saberás
Que nunca te levei a ilusões

Pensa nisso, ou melhor nem penses
Que não Adiantará
Uma mente dessas
Só vê objetividade
Coisa que não passa de materialidade
A verdade, a realidade, a lealdade
Tu perdeste, e sem dares conta
Perdeste muito mais do que julgas.

Agora vou fingir e tentar nunca mais te julgar,
Afinal quem sou eu?!
A não ser dona de mim mesma.

Retiro tudo o que de ti pensava
Nunca perfeição igualaste.
Vou mostrar que quem tem o poder de construir castelos sou eu e jamais tu.
Só me resta agradecer por tão forte pores o meu ser.

EM


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