terça-feira, 17 de abril de 2012

Já percebi...

Sou tão débil,
Que embrulhada sou.
Sou tão ágil,
E mesmo assim terminou.

Da confiança que tinha
nada ficou
Da atracão que mantinha
Nada sobrou.

Minto, restou raiva e força,
Raiva que quase ódio virou,
E força que em mim se mostrou.

Eu vou esperar,
E de ti lembrar.
Eu vou aguardar,
E ver-te comigo lucrar.

 Sempre ouvi dizer,
 “Quem ri por último ri melhor”.
Mas não sei o porquê,
Não ri,
Chorei, por dias de valor.

Não lacrimejei pela pessoa
Mas pela pessoa que me converti.
Tão vulnerável como uma flor,
Tão forte que sou ,e sofri.

“Possuir” era teu sinónimo,
Tuas promessas o descreviam.
Contigo falei em anónimo,
E mesmo assim tuas palavras nasciam.


Simplificando:
Ilusão e desilusão
Seguiram atrás
De desilusão e ilusão.
É de fácil compreensão.

2 comentários:

nuno filipe disse...

muito bom,só tens e que fazer um livro lol

Elsa Magalhães disse...

Obrigada!!!
hum mas não me parece.. :s